Planetas, Deuses e Urano em Áries
Planetas, Deuses e Urano em Áries
A relação entre os deuses gregos e todos os mitos, segundo Yung, simbolizam o inconsciente coletivo que é o somatório das motivações profundas compartilhados por toda a humanidade.
Os planetas do Sistema Solar receberam os nomes destes deuses, trazem a influência simbólica que estes arquétipos possuem. Segundo Yung estas simbologias interagem com as nossas vidas num processo chamado de sincronicidade, razão física para manifestação da energia.
Os planetas do Sistema Solar receberam os nomes destes deuses, trazem a influência simbólica que estes arquétipos possuem. Segundo Yung estas simbologias interagem com as nossas vidas num processo chamado de sincronicidade, razão física para manifestação da energia.
O Sol representado por Apolo, filho de Zeus, associado à força, a luz e a alma. É o ser humano na sua forma mais elevada, regente de Leão.
A Lua representa Selena, filha de titãs na mitologia grega, considerada o feminino, a castidade e a maternidade. Representa nossas emoções e rege o signo de Câncer.
Mercúrio é representado por Hermes, o mensageiro dos deuses, se relaciona com o comércio, negociações, palavras e velocidade de movimentos. Rege Gêmeos e Virgem.
Vênus é representada por Afrodite, deusa do amor e da beleza, se associa a sensualidade, a fertilidade e a criação. Rege Touro e Libra.
Marte é associado a Áries que na mitologia grega é o deus da guerra, por isto se relaciona a força, a luta, a coragem e ao combate. Rege Áries e é o antigo regente de Escorpião, antes da descoberta de Plutão.
Estes são os planetas pessoais, a partir deles, Júpiter (Zeus) e Saturno (Cronos) são chamados de sociais por terem um ciclo de 12 e 30 anos, representam gerações. Urano, Netuno e Plutão são os trans-saturninos, também já considerados os senhores do apocalipse, falam de ciclos históricos da humanidade.
O filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), seguindo o pensamento de Schopenhauer e Nietzsche, diz que estamos presos dentro dos nossos pensamentos possíveis, determinados por nossa língua, cultura e época que estabelecem para nós um sentido de ordem.
Nessa ordem criamos nossa identidade e também uma alteridade, que é um estado, qualidade daquilo que é outro, distinto. Existe, porém, uma zona obscura na ordem estabelecida onde há uma aparente confusão e, quando conseguimos nos libertar o suficiente e nos deixar atravessar passivamente, podemos penetrar na região do caos e descobrir novas ordens possíveis. Urano, em seu caminho pelo zodíaco, vai criando lacunas na ordem estabelecida para que essa região de caos possa penetrar na nossa existência, criando e liberando novas maneiras de ordenação do mundo.
Durante aproximadamente sete anos Urano, regente de Aquário, cria rupturas através de um signo, possibilitando a visão de novas verdades por ele estabelecidas. Uma das características de Urano é seu poder de formar imagens transformadoras a respeito da Humanidade.
Desde março de 2011 Urano transita por Áries de forma definitiva, depois de retrogradar, e a última vez que esteve neste signo foi de 1927 até 1935, período em que geminou na história a teoria nazista e a segunda guerra mundial, entre tantas outras. Em Áries Urano deixa suas marcas impregnadas de individualidades criativas, originais, polêmicas e nem sempre muito adequadas aos padrões maniqueístas de bem e de mal, caso de Hitler e de outras personalidades que também se destacaram como Roosevelt, Winston Churchill, Mao Tse –tung, Lênin e tantos outros líderes mundiais, me restringindo a política.
Regente da tecnologia e da inovação rompe com o antigo, mesmo que muitas vezes só vamos nos dar conta das mudanças ocorridas muito tempo depois, caso do período anterior em Áries, que mudou a face da humanidade de forma radical.
Nesta sua passagem definitiva desde 2011 estamos vendo uma mudança vertiginosa através de tecnologia e das ferramentas de comunicação criadas pelo desenvolvimento tecnológico e científico. As grandes individualidades ficam por conta de Jobs, Gate, Zuckerberg e tantos outros que aí estão e que surgirão até 2016. A diferença fundamental é que o que eles criaram as ferramentas que revolucionaram a comunicação e a informação, tudo o que acontece ao nosso redor sabemos em tempo real, produzimos conteúdos e idéias que todos tem acesso também em tempo real. Possibilitando infinitas individualidades criativas, originais e polêmicas, o que nos faz pensar que precisamos reinventar as estruturas sociais para esta nova humanidade.
De Netuno e Plutão falamos em outro momento.
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